"Así se fixo Ferrol. Coñece a súa historia".
Publicación escrita por
Esperanza Piñeiro de San Miguel y Andrés Gómez Blanco con ilustraciones
de José González Collado.
Colección de ilustraciones de José González Collado publicadas en el extraordinario libro "Lendas e relatos ferroláns" escrito por Esperanza Piñeiro de San Miguel y Andrés Gómez Blanco.
COLLADO INAUGURA EXPOSIÇÃO NA GALERIA VIEIRA PORTUENSE (19 de Março)
O
pintor José González Collado nasceu em Ferrol em 1928.Aos 12 anos entra
para a Escola de Artes e Ofícios de Ferrol, a mais antiga deste tipo na
Galiza. Estuda na Escola de Aprendizes de Bazán, entrando no
departamento de Delineamento e Electricidade dessa Empresa. Em 1942
conhece o já consagrado pintor Felipe Bello Piñero, eleito nesse mesmo
ano Académico de Número da Real Academia de Belas-Artes de La Coruña.
Aos 17 anos recebe o seu primeiro prémio na Exposição de Arte, Educação e
Descanso, em La Coruña (1943); aos 18 anos recebe o primeiro prémio na V
Exposição de Arte do SEU, em La Coruña, tendo-lhe sido concedida uma
bolsa de estudo de apoio juvenil que lhe permitirá ir estudar para
Madrid. Em 1944 realiza a sua primeira exposição individual no Casino
Ferrolano, quando contava apenas 18 anos. Em 1945 desloca-se a Madrid
para estudar pintura. O afã de aprender é enorme e visita diariamente o
Museu do Prado: sente fascínio por Velázquez, admira Goya, que considera
o melhor pintor do mundo, precursor do impressionismo e da pintura
moderna. Regressa pouco tempo depois ao Ferrol para cumprir o serviço
militar. Após a instrução militar, consegue através do escritor Camilo
José Cela -- que conhecera nas tertúlias da capital -- o destacamento
para Madrid para assim poder prosseguir os estudos. Por fim tem a
oportunidade de realizar o exame de ingresso na Escola de Belas-Artes:
desenha, em tamanho natural, uma figura de uma escultura grega de dois
metros de altura. É aprovado em segundo lugar num curso de 90 alunos. Na
Escola de Belas-Artes adquirirá conhecimentos de forma e cor, técnicas e
estilos. Nessa época visita o magnífico pintor ferrolano Alvarez de
Sotomayor, que se converte no seu protector e mestre, aconselhando-o e,
em algumas ocasiões, prestando apoio económico. Em 1947 casa-se com
Josefina Pena, com quem permanece feliz decorridos quase 40 anos de
matrimónio. Deste casamento nasceram três filhas que seguem a senda
artística dos pais: Fina, em publicidade, Lilí, no restauro de obras de
arte e Merchi, no restauro de documentos. Viaja pelo norte de África,
Marrocos e Argélia, onde pinta novos temas e cores. Em 1957 viaja a
Paris onde se sacia de museus e pintores, naquele que é o centro mundial
das últimas tendências artísticas desde o século XIX. Em 1959 regressa a
Madrid e aí permanece até 1997, ano em que regressa ao Ferrol, onde
monta o seu novo Estúdio 46, em que continua trabalhando com o vigor
próprio de um jovem artista. No final de 2006, o Ayuntamiento de Ferrol
organiza uma Exposição Antológica em que apresenta mais de 160 obras e
que constitui um êxito de crítica e público. Ao mesmo tempo é-lhe
concedida a insígnia de ouro da cidade e se urbanizou uma praça em
frente ao seu estúdio que levou o seu nome: Praça de José González
Collado.
En esta acuarela quise representar la cúpula de una catedral en recuerdo de aquellas mujeres que se dedicaron a lavar la ropa de los soldados que venían del frente de batalla, luchando por no sé que, para ganar con que mantener a sus hijos en epoca tan triste como una guerra civil. La sábana forma la cúpula y los brazos las columnas que soportan ésta.
Este retrato de Josefina pintado en 1950, en el desván de la calle San Fernando, sobre un paisaje idealizado enmarcado en una ventana. Porta en la mano derecha una carta donde figura mi firma y el año en que fue pintado. El rojo del traje me llamó la atención, asi como la serenidad del personaje, incluso el meter de alguna forma la mano en el cuadro fue un reto. Al cambiarrnos de vivienda,quedó en casa de mi suegra durante muchos años, y al recuperarlo fue restaurado, cambiado el marco y sacada la polilla. Está en mi colección particular. Fué restaurado.
Esta acuarela la pinté viniendo de Cedeira.Siempre respeté el "Nido" paisajístico de Imeldo Corral y nunca había pintado en este bello lugar, ni siquiera en la playa. Pero al verme metido casi en una aguada Japonesa no resistí la tentación de dejarme influenciar y así termino.